Demasiadamente
humano
Qual é o limite entre o
são e o insano?
Se “de perto ninguém é
normal”
Insanos, todos somos, de
modo igual
Uns, pela diferença
excêntrica
Outros, pela anuência
ao polido padrão
E eu, entre os dois
mundos?
Louco por tropeçar na linha
tênue
Ora normal, ora louco
Louco por fugir do padrão
Normal por resistir a
loucura
Se a loucura não me
cabe bem
A normalidade, também
Louco e são; simples e
complexo
Incoerente,
contraditório
Humano, demasiadamente
humano
Autor: Fido do Carmo
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