terça-feira, 27 de setembro de 2022

Esperança

 

Esperança

Os tempos sombrios são levados tal como nuvens

O cinza do céu esmaece para surgir o azul da bonança

Consigo ver, ao longe, as velas brancas do barco sereno

Ansiando o embarque, pulo e nado no mar da mudança

 

As correntes são fortes, as ondas, verdadeiros gigantes

Meus braços não cessam, remam até chegar a remansa

A cada braçada encurto a distância da falta que sinto

Do bem que esquecera e que agora, tão perto, esperança


Autor: Fido do Carmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário

Vontade e razão

 Abram as janelas da alma  Destranquem vossos corações  Que o frescor da brisa praiana Tire o peso das más condições Que a beleza suplante a...