Esperança
Os tempos sombrios são levados tal como nuvens
O cinza do céu esmaece para surgir o azul da bonança
Consigo ver, ao longe, as velas brancas do barco sereno
Ansiando o embarque, pulo e nado no mar da mudança
As correntes são fortes, as ondas, verdadeiros gigantes
Meus braços não cessam, remam até chegar a remansa
A cada braçada encurto a distância da falta que sinto
Do bem que esquecera e que agora, tão perto, esperança
Autor: Fido do Carmo
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