O vácuo da mão estendida
O rigor dos lábios cerrados
O sisudo olhar inclinado
No silêncio do tom desagrado
Tal qual Górgona da mitologia
O olhar quer fazer virar pedra
Os sentidos e as almas singelas
Faz arder como o frio da Sibéria
Mas onde o amor é brasido
Sobrepuja o olhar aquecido
E com calma e certeiro altruísmo
Regenera o afeto perdido
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