Onírico
Minhas noites parecem
jogos
Conduzidos pelo subconsciente
Com charadas embaralhadas
Que ficam dias na minha
mente
Alguns deles desaparecem
Tão logo eu me desperte
Até tento voltar ao sonho
Mas o espírito segue inerte
Oh! Morfeu, deus dos sonhos
Mande-me formas inteligíveis
Que revelem o caminho
Desses enigmas inacessíveis
Os cenários arquitetados
Dos meus sonhos mais bizarros
Poderiam gerar belezas
Tal Dalí, Frida e Picasso
Mas tudo é tão insólito
Desmorona e me aflige
Nem Freud tá dando conta
Dos enigmas da Esfinge
Oh! Morfeu, deus dos sonhos
Mande-me formas inteligíveis
Que revelem o caminho
Desses enigmas inacessíveis
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