O pior do pesadelo passou. O inferno provado amargamente acabou, mas o paraíso ainda está distante. A lembrança do amargor se faz presente no paladar ressentido. O hoje ainda está contaminado com o amargor do ontem. As nossas papilas precisam saborear o hoje com boas doses do amanhã. É no devir, bem temperado com sonhos e luta, que ressignificaremos o paladar da existência. O amargor ressentido do passado vai se esvaindo, indo e indo. Qual será o sabor do paraíso?
Autor: Fido do Carmo
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