Mar da existência
A calmaria do alto mar é momentânea
O tempo de tormenta sempre espreita
Atrevo a desbravar o mar da existência
Com o barco tímido de proa bem feita
Mas o leme as vezes pesa tanto, tanto...
Segurá-lo firme na tormenta é resistência
Num esforço vívido busco manter o fito
E impedir o desvio da bússola da sapiência
No limite da sobrevivência do amigo siso
O sopro brando da brisa marinha regressa
Nesse ínterim, refaço-me e ergo o espírito
A alma, por pouco tempo, descansa sem pressa
Autor: Fido do Carmo
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