Tronos
Há tronos sem majestade
Onde todos são quase iguais
Na louça branca ou bege
Do Shopping e dos
terminais
Na hora do desespero
Ninguém escolhe o assento
Quando chega sem
sobreaviso
Faz perder o
acanhamento
A posição comum a todos
Prostrados na defensiva
No alarido e sob o aroma
Da assentada meditativa
Autor: Fido do Carmo
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