O trabalho das mãos na labuta
Sol a sol não é nenhum castigo
É dádiva em ter a terra sonhada
Pra cultivar o sustento bendito
Até mesmo as ervas daninhas
E as pragas que estão no caminho
Ensinam-nos a vencer as agruras
Que traz o mundo, o grande moinho
A espera também muito ensina
Do plantio à colheita, o cuidado
Hora certa da rega e da poda
Pra colher sem que tenha tardado
E no prato servido à mesa
Bem temperam as mãos calejadas
Com o sabor do suor da peleja
Torna as almas regozijadas
Autor: Fido do Carmo
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